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Poemas

A FARMÁCIA E O LIVRO

Livrarias poucas,
farmácias muitas
– esse o mal do país.

De rua em rua
reviso a sina
de não ver o que procuro.

A cada quadra, porém,
se abre em luz
a drogaria inúmera.

A alma, à margem,
é feita mendiga
da consumista fúria,
tal qual precisasse
ser refém a vida
de contínua penúria
do que livra e anima.

Assim, dia vem, dia vai,
deixamos pra trás as páginas
que fazem de nós
bem mais do que somos.

(Do livro A culpa está morta e outros poemas)


EquipeDigital.com