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Alcides Buss começou a publicar seus poemas no final dos anos 60, dentro do movimento da poesia independente, também chamada marginal. Seu primeiro livro, de 1970, trouxe como título Círculo quadrado, numa referência irônica à realidade da época. Um ano depois venceu o I Festival Catarinense de Poesia Universitária, promovido pelo Diretório Central de Estudantes da UFSC, com o livro  experimental O bolso ou a vida? Com o objetivo de alargar a difusão da poesia, criou o Varal Literário e, depois, o Movimento de Ação do Livro, através do qual uma obra é repassada entre leitores.  

Ainda estudante de Letras, em Joinville, editou o jornal de cultura O Acadêmico, além de um suplemento literário nos Diários Associados de Santa Catarina. Convidado para diretor de cultura no Município, promoveu a implantação  do Museu de Arte Joinville,  a criação da Escola Municipal de Dança e, com repercussão nacional, um projeto de popularização das artes, levando a música,  a dança e a literatura para  praças, igrejas e diversos lugares públicos. Com outros poetas e escritores, editou a revista Cordão.

Em 1980, transferindo-se para Florianópolis, iniciou na UFSC uma experiência de criação literária com estudantes universitários. Durante anos, suas oficinas promoveram a formação de novos escritores, abrindo espaço também para o desenvolvimento de outras artes, como o cinema. Através delas, os varais literários se intensificaram e foram alcançando, aos poucos, outras cidades e estados brasileiros.

A partir de 1991, durante dezessete anos, dirigiu a Editora da UFSC, mantendo e criando importantes coleções. Entre elas, destacou-se a Ipsis Litteris, destinada a escritores inéditos.

Eleito em 1993 para presidir a Associação Brasileira das Editoras Universitárias, empenhou-se no fortalecimento da instituição, conseguindo apoio do Ministério da Educação para criação de editoras em outras universidades e garantindo a participação das edições universitárias em eventos nacionais e internacionais. 

Entre 1997 e 1999, presidiu a União Brasileira de Escritores de Santa Catarina. Com a obra Cinza de Fênix e três elegias (Editora Insular, 1999), foi finalista junto com Ferreira Gullar do Prêmio Jabuti. Em 2001, uma exposição de 18 artistas, organizada por Jói Cletison,  percorreu o Sul do Brasil com transcriações plásticas de poemas de seus livros até então publicados.

Em anos posteriores, Alcides Buss foi diretor de Comunicação da ABEU, criando e mantendo durante vários anos o boletim eletrônico semanal ABEUemREDE, bem como a revista Verbo, órgão de divulgação do livro universitário brasileiro. Foi ainda diretor de Difusão Editorial da mesma entidade, sendo responsável pela implantação do Catálogo Unificado das Editoras Universitárias. Além de outras atividades, coordenou o Círculo de Leitura de Florianópolis.

Ao longo dos anos tem recebido inúmeros prêmios, entre eles o da  Associação Paulista de Críticos de Arte pelo livro infantil A poesia do ABC (Editora Cuca Fresca),  o Prêmio Manuel Bandeira,  da União Brasileira de Escritores (RJ), pelo conjunto da obra, o de Mérito Cultural Cruz e Sousa, do Governo do Estado de Santa Catarina, e o Prêmio Fernando Pessoa (UBE/RJ) pelo livro Janela para o mar.

Em 2018 publicou Em nome da poesia,  livro de autossocioficção, e, em 2022, A culpa está morta e outros poemas, ambos pela Editora Caminho de Dentro.

É casado com a pedagoga Denise Nascimento e tem três filhos, a jornalista Deluana, o engenheiro Loreno e o jornalista e youtuber Hermano. Reside na Ilha de Santa Catarina.

EquipeDigital.com